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sábado, 12 de julho de 2014

Revista Minha Novela - Juliana Silveira: 'Priscila chegou para mostrar meu outro lado de atriz. Estou adorando!'

Juliana deu uma entrevista para a revista Minha Novela sobre a primeira vilã de sua carreira, confira a entrevista que foi postada no site mdemulher

Que tal encarar a primeira vilã? Tenho essa cara de mocinha mesmo; sei que não dá para tirar isso. Mas a Priscila chegou para mostrar meu outro lado de atriz. Estou adorando!

Ficou assustada ao receber o convite para uma personagem como ela? A minha primeira reação ao ler o perfil dela foi não imaginar que isso pudesse acontecer ainda no Brasil. Primeiro me chamaram para ser a vilã, aí, foram me explicando aos poucos... Quando chegaram os textos e fui vendo a personalidade dela, eu me assustei.

Como foi o laboratório? Tive palestras com professores de história da faculdade da PUC-RJ. Começamos com aulas da Segunda Guerra Mundial para lembrarmos o que aprendemos no colégio anos atrás até chegar a esse perfil neonazista. E assisti a filmes de ficção sobre o nazismo. Para o lado motocross dela, aprendi a andar de moto. Os dublês ensinaram os mecanismos básicos, mas as cenas do "vamos ver" são eles que fazem, porque realmente é muito perigoso.
Na trama da Record, ela divide a cena com os colegas Raphael Montagner (Enzo), Ricardo Ferreira (Virgulino), Augusto Garcia (Bruno) e Marcos Pitombo (Paulão)
Foto: Record/Divulgação
Gostou do que aprendeu? Gostei e, na próxima novela, queria aprender a pilotar uma lancha. Gosto de coisas com motor, não sou muito boa com os animais, a não ser cachorro, gato... Graças a Deus que a área do cavalo não pertence à minha personagem, porque não tenho muito jeito com ele e, o pior, morro de medo.

Há algo bom na personagem? Não encontrei ainda. Vou ficar assustada se as pessoas se identificarem com ela. Não existe perdão. Não é como o Félix (de Amor à Vida, Globo, 2013). Ela não vai se redimir no final e virar a grande mocinha da história. Ela é a vilã e ponto-final. O fim dela será triste. Não existe entrar nacasa das pessoas, contar essa história para o público e essa mulher sair como heroína. Ela não é; ela é efetivamente uma vilã, uma psicopata.

Com a correria das gravações, consegue curtir o filho (Bento, de 2 anos)? Ah, consigo! Só gravo três vezes por semana. A carga de trabalho é um pouco menor e estou mais leve por isso. Bento vai fazer 3 anos, está um rapazinho, mas, como toda mãe que trabalha fora, a gente dá os pulos para participar da vida deles.
Mesmo trabalhando muito, a atriz não abre mão dos momentos com o filho, Bento, e com o marido, o designer João Vergara
Foto: AgNews
Medo da repercussão negativa do público nas ruas? Um pouco. Acho que serei odiada. Nunca fui, né?! Quero sentir como é. Vou ter que aumentar a terapia para duas vezes por semana (risos).

lado ruim de Priscila tem a ver com alguma rejeição no passado? Acho que deve ter uma história por trás. No início dos nossos estudos, tivemos uma reunião com a autora, mas ela não quis revelar. Mas acho que é uma grande sacada, porque aí a gente não fica presa a uma história específica, a gente abre o leque da interpretação e tudo pode. Achei inteligente da parte dela porque me deixa mais livre como atriz. Também não sou muito curiosa; gosto de ser surpreendida com a história.

Bento  já entende o seu trabalho? Nunca o deixei ver novela. Ele só viu Floribella (Band, 2005) porque está gravado, já que foi há dez anos. Acho que não está na idade, não entende nada ainda. Essa mesmo é que não dá para ele ver.
Como a personagem-título de Floribella 
Foto: Bandeirantes/ Divulgação

Confira uma foto exclusiva da nossa equipe das páginas dessa entrevista na revista, a mesma ja esta nas bancas, corram!

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